Disse que não escreveria aqui mais.
Naquele momento, sentia-me no fim de um ciclo que, depois de tanto dedicar esse espaço a você, seria preciso encerrá-lo quando encerramos nossa história.
Mas do que vale a história frente a um sentimento permanente?
Do que vale o fim de um ciclo diante de um espaço infinito que se segue sendo o que ainda persistentemente sinto por você?
Hoje me é possível conviver harmoniosa com essa sua estranha ausência ao meu lado. É-me possível até ficar exultante com sua bem sucedida trajetória longe de mim.
Não há do que me libertar. Não estou preso a esse sentimento.
Escolhi mantê-lo comigo. Aprendi a ser feliz com ele.