sábado, 14 de março de 2020

Às vezes não basta a felicidade
De se ver livre, de ser ver leve
Da verdade, se existe, nada se tem
Nada se cria, nem dela foi criada

Nem sempre basta ter a risada
Por vezes é melhor a tosse seca
Da mais nova pandemia que assola
Nossa breve, fugaz existência

O ritmo muitas vezes é falho
E o tom, desencaixado
Mas não é disso que se trata?

Não é um soneto de fato
Pois nos falta métrica
A métrica do que se almeja.