sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ah, esse estranho ato de amor

Muitos acham que, só porque eu incentivo todos a fazer, eu banalizo o sexo. É justamente o contrário, não acredito que haja alguém que valorize mais tal ato do que eu.

O sexo é a união perfeita de dois corpos, é a fusão completa de duas almas presas uma à outra pelo desejo, pela paixão.

É expressão plena do amor no mundo físico. É a demonstração de que, em um mundo com tantos erros e problemas, há espaço para a perfeição.

Repudio o sexo sem amor. Repudio a necessidade biológica do sexo. Para tal absurdo, existe a masturbação. Sexo não é algo que se faça por um, mas por dois.

Não pode haver egoísmo em uma relação sexual, cada um deve pensar mais no outro do que em si mesmo. Enquanto não houver equilíbrio entre o desejo de ambos amantes, não haverá prazer no ato.

Sexo é a materialização do amor. Amor é a filosofia do sexo.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Aniversário

Estou escrevendo agora porque provavelmente terei preguiça depois.

Nesse sábado, farei dezessete anos. O que mudou em mim dos dezesseis para os dezessete? Qual foi o balanço dos meus dezesseis anos?

Primeiro: percebi o quanto eu sou novo. Antes achava que dezesseis anos já era alguma coisa, mas hoje penso que ainda sou uma criança. Isso é, no mínimo, frustrante.

Segundo: meus dezesseis anos foram a idade intelectual. Escrevi muito, li muito e me engajei muito. No final, comecei a cansar disso. Hoje, estou tentando (inutilmente) retomar essa característica minha.

Terceiro: Voltei a ter contato com meus amigos no final dos meus dezesseis anos, e ainda fiz muitos outros. Acho que conheci mais pessoas nos quatro últimos meses do que eu conheci durante toda a minha vida antes.

Quarto: Outra coisa interessante do final dos meus dezesseis anos foi minha mudança repentina de filosofia. Antes eu queria me afastar de tudo que fosse perigoso, hoje eu praticamente procuro o perigo. Hoje, tenho medo de não fazer algo e me arrepender depois. Antigamente, era o contrário.

Quinto: Relacionamentos. Tendo saído de um namoro no mínimo desgastante, hoje em dia tenho receio de começar um novo. Óbvio que continuo me divertindo, mas acho complicado passar disso. Aliás, minha horrível mania de me apaixonar não me abandonou, o que realmente me deixa furioso comigo mesmo.



Acho que esses cinco pontos definiram bem o que foram meus dezesseis anos. O que posso esperar dos dezessete?

Como eu escrevo

Às vezes me irrito profundamente com o meu jeito de escrever.

Escrevo muito certinho, metricamente. Não consigo evitar o uso de palavras difíceis, de construções de frases complicadas.

E, por fim, sou um PÉSSIMO lirista. Não consigo dar um tom lírico ao meu texto, parece muito forçado, muito artificial.

Creio que, se fosse publicado um livro de outra pessoa que escrevesse exatamente do jeito que eu escrevo, odiaria o livro.


Vou escrever depois um conto-exemplo, para mostrar meu jeito insuportável de escrever.