segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Meu amor e minha mente

Por todo minha vida tive um amor inerente pelo mundo. Sempre amei as pessoas em geral, sempre amei a vida, mesmo em meus momentos mais depressivos e desesperadores. Esse sentimento sempre foi algo natural em mim mesmo, já me ajudou e (muitas vezes) me atrapalhou nas mais diversas situações.

Mas e o amor romântico? Também sempre senti. Pelo menos até 2010.

Sempre fui facilmente apaixonável e nunca nem me dei o trabalho de negar isso. Isso já rendeu muito sofrimento de amor e, quando foi correspondido, muita felicidade.

2010, porém, conseguiu me mudar bastante. O começo foi marcado pelo fim de um namoro de um ano e meio, causando muito sofrimento e atitudes precipitadas. Também foi a causa de 99% do álcool que hoje circula no meu sangue.

Lá para o meio do ano, me apaixonei de novo. Mas pela mulher errada. O começo foi, sim, correspondido, mas, no que se seguiu, a amada gostava de mim, mas amava outro. O outro era seu ex-namorado, que ela tinha traído comigo. Só fui descobrir isso depois de dois meses com ela, quando ela já tinha voltado com o ex havia tempos.

Tudo isso me marcou, mas por fim consegui superar. Ainda tinha o amor inerente pelo mundo. A paixão individual, porém, parece ter sido afetada.

Tive outra namorada logo depois, que, na verdade, era uma ex minha, mas que tinha durado apenas um final de semana (nem vou entrar em detalhes). Amei-a, sim, mas sem paixão. E essa falta de paixão determinou o curto tempo que ficamos juntos.

Foram, então, três grandes decepções amorosas em apenas um ano. Hoje em dia, sinto como é difícil se apaixonar de novo. Conscientemente, não tenho medo de mais sofrimento, pois creio que ele faça parte da vida. Meu coração, minha alma, seja lá o que for, porém, pensa diferente.

A verdade é uma só: quero me apaixonar de novo. Porra.

6 comentários:

  1. E eu quero me apaixonar por você. :)





    e sou uma nenhuma leitora do seu blog.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Tanto de apaixonar quanto se decepcionar são coisas que fogem do nosso controle. Da mesma forma que a gente não escolhe por quem se apaixona.
    Também sofro esse mal do fácil apego...
    Enfim, acredito que se eu tivesse controle dessas coisas teria me decepcionado menos, mesmo achando que a decepção amorosa aquele mal necessário que todo mundo fala e adorando o meu estado de espírito quando apaixonada.
    (também quero me apaixonar de novo)

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  4. De fato, o amor independe de nossas escolhas, mas acredito que, quando nos fechamos para ele, há uma maior dificuldade de se apaixonar, até que apareça, é claro, uma grande paixão.

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  5. samambaias marrons nao podiam fazer sexo somente pegando sol? juro que voce disse isso semana passada!

    bruna

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