segunda-feira, 18 de abril de 2011

Reflexões da maioridade

Esse post não vai ser muito diferente dos outros, apenas um bando de letras formando palavras que, por sua vez, formarão frases, se juntando em parágrafos que, por fim, haverão de compor meu texto. E esse texto, pra variar, será chato.

Nesse domingo, dia 17/04/2011, completei (FINALMENTE) 18 anos.

Depois de uma festa, no mínimo, de arromba, não pude deixar de refletir um pouco sobre minha vida.

Muitas pessoas são nostálgicas em relação à infância. Dizem essas que eram tempos com menos responsabilidades, mais diversão e etc...

Acontece que eu não sou uma delas.

Não sei se foi porque minha infância foi marcada por uma série de mudanças (como se a adolescência tivesse sido muito diferente) ou porque na época meus pais não tinham muito dinheiro, mas a verdade é que lembro de ter sido uma criança muito feliz, mas não tenho vontade algum de voltar àqueles tempos.

Acredito, na verdade, que o método que escolhi de viver foi o melhor possível. Isso aconteceu aos 14/15 anos, quando de desgarrei completamente da minha criança interior. Começaram a surgir oportunidades de vida que poderia seguir e, naquele momento, eu sabia que deveria me decidir. Sentei comigo mesmo e, depois de muitas reflexões em torno desse assunto (que ainda invadem minha mente de vez em quando), escolhi viver a vida aos poucos.

Nem me fechar em cubo social, nem me perder na mediocridade da rotina e do bom-mocismo, nem me levar aos extremos. O caminho que eu sigo é descobrir todas as alternativas possíveis, sem me prender a nenhuma delas.

Sendo assim, aceitei com prazer minha maturidade e colhi todos seus frutos. Uns são amargos, como certas responsabilidades e angústias, mas não as vejo como nada senão efeitos colaterais da liberdade que hoje tenho.

A liberdade que conquistei com o meu crescimento é o que hoje me permite viver da maneira que escolhi. Eu a escolhi e é isso que me faz amar a minha infância sem querer a ela retornar.

Atualmente, sinto-me realizado. E, mesmo que haja dias que possa não me sentir assim, sei que não passam de dias ao vento da depressão, a qual eu já conheço e já venci.

Sei que, apesar de tudo, sou feliz.

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