Hoje é dia de amor
Quem não sente amor hoje não sabe o que é ser feliz.
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Liberdade e expansão
Não tenho muitos pensamentos formados sobre o que vou opinar, farei portanto um exercício de livre escrita a seguir.
Acredito que quando se mede a felicidade, se está mensurando basicamente a liberdade e a expansão de certa pessoa. O segundo não existe o primeiro, mas creio que a existência solitária do primeiro seja a situação atual da sociedade ocidente-liberal.
A liberdade seria não só o conceito negativo de não ser incomodado, mas a possibilidade de explorar quaisquer caminhos internos e externos ao ser, havendo vasta gama de caminhos a se seguir com o menor grau de coerção possível.
No entanto, liberdade sem expansão não é nada mais do que um conceito formal. Acredito que as pessoas hoje, apesar de suas crescentes liberdades, se prendem elas mesmas a determinados caminhos, sem expansão de horizontes, de conceitos, de visões. Ser livre sem usufruir de tal condição é estar tão ou mais aprisionado quanto aquele que sofre a coerção.
A questão é que, para se expandir, é preciso ser livre e assumir o risco. Para assumir o risco, é preciso enfrentar os medos, as preguiças e a inércia. É preciso desbravar, se afogar, cair e adentrar. É preciso se desapegar de sentimentos que o aprisionam, como a raiva e o ódio, é preciso sonhar e ao mesmo tempo não se prender ao sonho e, acima de tudo, é preciso sair do sofá e desligar a televisão. É preciso também parar, pensar, refletir sobre tudo que ocorre a todo momento. Experiência sem reflexão não gera expansão.
Creio que a preguiça seja o maior algoz da vida, principalmente da minha.
A inércia é um agente sutil, mas tão pesado quanto o mundo.
Acredito que quando se mede a felicidade, se está mensurando basicamente a liberdade e a expansão de certa pessoa. O segundo não existe o primeiro, mas creio que a existência solitária do primeiro seja a situação atual da sociedade ocidente-liberal.
A liberdade seria não só o conceito negativo de não ser incomodado, mas a possibilidade de explorar quaisquer caminhos internos e externos ao ser, havendo vasta gama de caminhos a se seguir com o menor grau de coerção possível.
No entanto, liberdade sem expansão não é nada mais do que um conceito formal. Acredito que as pessoas hoje, apesar de suas crescentes liberdades, se prendem elas mesmas a determinados caminhos, sem expansão de horizontes, de conceitos, de visões. Ser livre sem usufruir de tal condição é estar tão ou mais aprisionado quanto aquele que sofre a coerção.
A questão é que, para se expandir, é preciso ser livre e assumir o risco. Para assumir o risco, é preciso enfrentar os medos, as preguiças e a inércia. É preciso desbravar, se afogar, cair e adentrar. É preciso se desapegar de sentimentos que o aprisionam, como a raiva e o ódio, é preciso sonhar e ao mesmo tempo não se prender ao sonho e, acima de tudo, é preciso sair do sofá e desligar a televisão. É preciso também parar, pensar, refletir sobre tudo que ocorre a todo momento. Experiência sem reflexão não gera expansão.
Creio que a preguiça seja o maior algoz da vida, principalmente da minha.
A inércia é um agente sutil, mas tão pesado quanto o mundo.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Esparso desejo sonoro
Semente que brota por dentro, sem saber se cresce
Ou se é decrescida em terra escassa
Não identifica ritmo, e se perde no tom
Dança à melodia indefinida, de batida esparsa
Enquanto (de)cresce, sabe ela
Ninguém está assim tão longe
O mundo que a observe!
Será difícil não percebe-la,
pois às vezes nem ela se percebe
Se ela não for, então que seja
Isso tudo é nada para ela, pois
seu interior é por inteiro flor
Quebrando o segundo do diapasão
Sabe ela que não sonha, pois sonho
que se sonha forte não é sonho, mas
Realidade. Não importa a intensidade
do segundo, conquanto que esse
passe como fluido árido, caindo
sobre a terra vazia, preenchendo-a
até que possa, por fim, (de)crescer
Somente ela não sabe, porém
Que não é ela que sonha com a vida
Mas é sim a vida que a sonha
Sonho esse do qual não se quer acordar
Ou se é decrescida em terra escassa
Não identifica ritmo, e se perde no tom
Dança à melodia indefinida, de batida esparsa
Enquanto (de)cresce, sabe ela
Ninguém está assim tão longe
O mundo que a observe!
Será difícil não percebe-la,
pois às vezes nem ela se percebe
Se ela não for, então que seja
Isso tudo é nada para ela, pois
seu interior é por inteiro flor
Quebrando o segundo do diapasão
Sabe ela que não sonha, pois sonho
que se sonha forte não é sonho, mas
Realidade. Não importa a intensidade
do segundo, conquanto que esse
passe como fluido árido, caindo
sobre a terra vazia, preenchendo-a
até que possa, por fim, (de)crescer
Somente ela não sabe, porém
Que não é ela que sonha com a vida
Mas é sim a vida que a sonha
Sonho esse do qual não se quer acordar
domingo, 1 de dezembro de 2013
Dormi no ônibus e acordei em pé
Hoje eu acordei sem ter chegado a dormir
Fidélio disse que chegaria cedo, mas se atrasou
Arranjei dois reais pra pegar um ônibus
Dormi no banco e passei do ponto
Perdi de vista o meu caminho
Saltei distante, acordei sozinho
Encontrei Bete andando ao meu lado
Perguntei a ela se dormia acordado
Ela não respondeu, mas esboçou um sorriso
Perguntou se eu havia dormido
Dei-me conta que não sonhava
Inalava sujeira, expirava fumaça
Entre rimas dispersas, acabei muito longe
Distante daquilo que um dia foi perto
Indaguei se andava no caminho certo
Constatei a certeza de estar errado
Mais certo seria não ver sentido
Nem direção do caminho ao lado.
Fidélio disse que chegaria cedo, mas se atrasou
Arranjei dois reais pra pegar um ônibus
Dormi no banco e passei do ponto
Perdi de vista o meu caminho
Saltei distante, acordei sozinho
Encontrei Bete andando ao meu lado
Perguntei a ela se dormia acordado
Ela não respondeu, mas esboçou um sorriso
Perguntou se eu havia dormido
Dei-me conta que não sonhava
Inalava sujeira, expirava fumaça
Entre rimas dispersas, acabei muito longe
Distante daquilo que um dia foi perto
Indaguei se andava no caminho certo
Constatei a certeza de estar errado
Mais certo seria não ver sentido
Nem direção do caminho ao lado.
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