sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Margem de insignificância

Foste muito pelo pouco sobre o qual se colocara. Nada pelo indefinido escurecer, que se ilumina inteiro com o menor ponto de luz. 

Descobri o quão profundo é o abismo da solidão quando me vi mais unida a você. Foi com sua presença dentro de mim que passei a temer o permanente vazio. 

Sua existência insignificou meu ser.

Um comentário:

  1. Que profundo, Daniel. Às vezes estar dentro de alguém é navegar numa imensidão funda demais e nos tornamos pequena partícula dentro desse espaço grande, porém são poucos aqueles com espaços navegáveis dentro de si. Poucos são aqueles que nos perdemos.

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