domingo, 1 de setembro de 2013

Silêncios

Esses silêncios, tão barulhentos
Tão cheios de sentimentos

Não preciso de som para ouvir as ondas que batem de mim e voltam por ti. Os silêncios hão de preencher os espaços que existem entre a proximidade e a unidade, o chão e a superfície, o céu e o horizonte.

Não preciso de visão para ver a luz que emana de seus olhos. A luminosidade há de se mesclar com os silêncios, se entrelaçando em nós que nos libertarão nessa sintonia orgânica, tantas vezes dinâmica.

Enquanto a felicidade escorre por entre essas pernas, eu descanso em mim mesmo, aos poucos percebendo o que é preciso para sair do que sou e chegar aonde quero ser. É esse breve limiar que ainda falta, tão distante quanto o mar e o céu.

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