quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Cap. 4: Medíocre

Sou um homem medíocre, e não vejo por que não fazer tal afirmação. Minha vida, estagnada e previsível, finaliza-se com um desfecho quase que idiota (peço desculpas pela insubstituível expressão). Devido ao meu excesso de confiança, no fim, tive-me só, podendo contar apenas comigo mesmo. Minha morte, obviamente, não se deu fisicamente, mas creio que minha mente já está, há muito, enterrada, cremada, polvorizada.

A mediocridade, e é certa a próxima afirmação, não é a origem de todos os males. Como dito anteriormente, sofri de uma enorme injustiça, a qual só poderá ser revelada no fim. Caso o leitor não possua a paciência necessária para ler tamanho monotonismo, deve-se avançar até o fim do relato, no qual revela-se um desfecho menos sufocante do que o resto do texto. Todavia, aquele que prefere sujeitar-se à minha imbecil estória, poderá compreender (à custa de uma enorme avalanche de tédio) melhor como se deu meu atual quadro.

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