Caí num balde de lama
Caí? Estive sempre nele.
Perdido, cego, sem querer ver
A sujeira da proximidade
A mentirosa amizade
A necessidade do não-ser
Não quero, não hei de sucumbir
Mesmo que com meus próprios braços
Do balde de lama hei de emergir
Talvez pútreo, mas digno.
Chega de ingenuidade.
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