segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Pro dia nascer feliz

Cheguei à sexta feira com um estranho sentimento de inadequação. Parecia-me inadequado eu estar ali, onde fosse, fazendo aquilo, o que fosse, contanto que eu estivesse sorrindo. Sorrir parecia inadequado. 

Uma sensação de despertencimento ao bem-estar, um certo peso à la slut-shamming (perdão pelo inglesismo). 

No entanto, após um final de semana de altos e baixos sentimentais, acordei hoje como se estivesse se iniciando o fim de um ciclo em favor de outro. 

O azul do céu interrompido por poucas belas nuvens, o brilho do Sol a repousar sobre toda superfície descoberta, tudo isso me abriu os olhos para como a vida - apesar de seus defeitos e imperfeições - pode sim ser boa. Não é preciso ter vergonha de ser feliz. 

Com uma aula que não se realizou, aproveitei para andar pela praia de Botafogo, admirando toda a beleza desnuda dessa cidade, a ouvir a mais bela voz da mais bela cantora desse (meu) mundo. 

O dia hoje nasceu feliz. Graças ao Sol e à Björk. 

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