Mas enfim, cá estou de volta ao Rio. Retorno a cidade onde consigo realmente me ver como eu mesmo, onde minha essência se mistura a todo o caos e amor que se entrelaçam por essas ruas engarrafadas.
Paris, descobri de primeira, é um símbolo morto imerso no grandioso tédio de seus moradores, submetidos à prostituição de um turismo raso, seco, e muitas vezes violento. Se, há 50, 40 anos, Paris era uma festa, onde tudo acontecia, hoje Paris é um final de festa, e todos não vêem a hora de ela acabar.
Esqueça Paris, mas esqueça também São Paulo, pois o Rio é a cidade que pulsa. Não há outro lugar para se estar se não aqui, nesse momento.
Pois o Rio é a cidade em que se respira o instante.
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