quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Branco, verde, alto, grande.

O que há por detrás dessa cidade, dessa pomposidade, dessa aparente beleza que se faz por grandes janelas verdes, é a falta de uma estética orgânica, mesmo que profana, mas ainda assim original. O luxo é o nêmesis do rótulo, ápice do invólucro, e não deixa de ser parte da podridão. Não queremos mais ser além do que temos, mais do que aparentamos ter, e isso pode vir a ser fatal. Se não para o corpo, para a mente, para alma, até para o coração.

Preparem-se para se destornarem.

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