quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Palavras são um horizonte a esmo, mas, sem querer, eu vejo, mesmo a distância querendo me esconder.
Por linhas curvas se escreve errado, ortografia ao contrário, harmonia sem acorde.

Ouço a baixa melodia e, ao notar as poucas notas, tomo nota: não há porque tentar limitar o indefinido, nem expandir o ilimitado; essas são incongruências que dançam juntas entre si, numa mescla perfeita de valsa e capoeira.

Poucas coisas estão no lugar certo, porque não há o que se apontar de errado em suas localizações. A absoluta certeza só é de fato certa quando sentimos nos nossos pés.

Sim, nos pés.

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