quarta-feira, 23 de julho de 2014

Pois a vida é tudo

Lugar distímico esse que se alarga rápido, calmo, forte e tenso.

Expande-se pela embaçada brasa que me acolhe como ventre que nutre e fere, mas não se deixa par(t)ir.

Queria-me abarcar nessa chuva morna, esse desolado choro sobre o qual navegam mágoas, mas também saudades.

Queria me embarcar nesse riso fácil, essa luz calma sob a qual se deitam águas, mas também o fogo.


2 comentários:

  1. Somos dois a querer embarcar na chuva, Duque. Gosto das suas palavras, seu jeito de refletir...

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  2. Obrigado, Gyzelle, gosto demais de seus versos também, seu jeito de sentir e escrever.

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