segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Sempre fluido, nunca estático

Algumas coisas aconteceram nesse período que fiquei fora. Creio que a mais importante tenha sido o meu término com a Isabela. Foi meu terceiro namoro que se foi. É surpreendente a capacidade que tenho de me envolver e me cansar de um relacionamento tão rapidamente. Pode ser a idade,  pode ser a imaturidade, pode ser muitas coisas de fato, não dá pra ficar analisando.

O que eu posso dizer é que não sou uma pessoa muito fácil. Quando me apaixono, quero estar o tempo todo com a pessoa por quem me apaixonei, quero viver a vida ao lado dela, compartilhar novas experiências, acertar e errar ao lado dela, passar noites e noites com ela, apenas estando um com o outro. Eu amo a intimidade que o amor provoca. Creio que amo mais a intimidade do que a pessoa amada. Nietzsche já dizia coisa parecida, mas também não vou entrar em papo de filosofia de botequim.

Tudo isso, no entanto, pode acabar de um dia para o outro. Posso muito bem acordar e pensar: não quero mais ficar com essa pessoa. Também uma coisa pequena na pessoa pode me chatear a ponto de eu não mais suportar estar com ela. Vou tentar continuar enquanto ainda tiver amor, mas isso pode acabar a qualquer momento.

Amor, para mim, é uma coisa fluida, nunca estática. Posso amar uma pessoa sem motivo algum, de uma hora para outra, mas, para continuar amando-a, tenho que me apaixonar todo dia. Nunca vou amar alguém porque a amava antes, isso para mim é impossível.

Creio, na verdade, que todos nossos sentimentos são fluidos. Ódio, raiva, tristeza, felicidade, amor, paixão, tudo isso vai e volta com intensidades diferentes, mas nunca vem para ficar. Acaba sempre passando um dia...

3 comentários:

  1. what good are words I say to you?
    they cant convey to you whats in my heart
    if you could hear instead
    the things Ive left unsaid

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  2. essas isabelas opressoras, desde sempre entre negros e os seus primeiros lugares na minha casa,

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