domingo, 16 de junho de 2013

Sempre que te vejo, vem-me um sorriso ao rosto

Para além dos clichês de Camões, o amor é uma droga pesada, cuja abstinência nada pode curar se não esse próprio sentimento. Sua dependência é feroz e pode começar desde a primeira vez que se sente seus efeitos. Rapidamente se perde o controle da situação e a paixão neblina tudo que a ela não se relaciona, perdendo-se todos os focos em poucos dias.

E pior, o único tratamento possível - adverte o Ministério da Saúde - é se deixar apaixonar.

Cada vez mais que me percebo entrelaçado nessa teia, mais vejo que não devo lutar contra ela. Se o amor é uma areia movediça, devo então deixar-me nela afundar. Porque não vale a pena tentar controlar a situação, há muito que já nada posso fazer - e nem preciso.

O amor basta por si próprio.

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