quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Inspiração Sui Generis

Não sei quando perdi aquilo que, por desconhecer, afastei no primeiro instante, como se ameaça benquista, quiçá bem vinda, da qual por todo minha vida me privei.

Acabei por reencontrá-la em um sonho distante, embaçado por vezes, que me fazia lembrar da tímida luz que a Lua discretamente traz à madrugada fria.

Por generosidade, recebi-a de novo em meus braços e, por vontade, agarrei-a para nunca mais deixá-la escapar outra vez.

Olhei para o céu e a vi. A noite pairava acima de mim, tomada pelas mais belas estrelas, intercalada por diversas constelações e galáxias, chamando-me eternamente ao seu encontro, para mergulhar em sua imensidão indefinida, sem volta garantida.

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